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INÍCIO DA OCUPAÇÃO INFORMAL

Legenda:

Situação                             Humanos                                  Não-humanos                                Ideias, sentimentos, conceitos

Abrir espaço

No início da ocupação informal, a ressaca era só lago, serradal, mato verde.

As pessoas tocavam fogo, limpavam o terreno e invadiam.

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Construir passarela

A passarela possuía difícil acesso, pois era estreita, construída com duas tábuas uma do lado da outra, não tinha frechal como atualmente, nem era bem feita.

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Construir casinha

Casinha, bandola, barraquinha. A casa era simples e pequena, por exemplo, com apenas quatro telhas, de lona ou de madeira bruta. O terreno já era, parcialmente, delimitado

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Caminhar

Na passarela estreita, a pessoa “tinha que dar um jeito para passar”.

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Viver sem luz  em casa

Sem luz dentro de casa, utilizavam lamparina e velas. Tampouco havia iluminação pública – como ainda hoje.

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Viver sem coleta de lixo dentro da ocupação

Há divergências nas informações. Um morador afirmou que não havia coleta de lixo e por isso o jogavam na água. Os outros afirmaram que havia coleta na rua.

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Viver sem rede de energia em casa

Sem energia, não possuíam eletrodomésticos. Uma moradora conta que pediam para colocar alguns mantimentos nas casas dos outros, de quem morava na rua de terra firme.

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Grupos: casa sem energia

+

casa com energia

Viver sem rede de água

Sobreviviam a partir de doações dos vizinhos. Há mais de 10 anos atrás, havia um poço amazonas na rua, onde os moradores pegavam água livremente, sem custo. Um morador também cedia seu poço para alguns vizinhos, que ajudavam com o custo da energia devido o uso da bomba.

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Grupos: poço grátis ou 

poço pago

Prefeitura: não fazer infraestrutura

A prefeitura se omitia, não intervia para reassentar, tampouco urbanizava. Na época do estado recém criado, a ressaca já era considerada como um ambiente a ser preservado.

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Grupos:

Ocupação informal

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Área de proteção

AGÊNCIAS DAS AUSÊNCIAS

No início da ocupação informal, a infraestrutura como sistema sociotécnico configura-se como “agência das ausências” (AMIM, 2014). Isto é, mesmo com sua inexistência, influencia os actantes. Além disso, os moradores tomam soluções que advém com outros tipos de presenças e situações.

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