PASSARELAS E BECOS
Tipos
Passarela Principal
Passarela Secundária
Passarela Privada
Usos
Pedestres:
Larga suficiente para pessoas caminharem lado a lado
Favorecem encontros e caminhadas
Se estiver precária:
Há riscos de cair
Caminhadas em fila indiana
Maneira de andar: pisar no meio da tábua.
Carros:
Estacionados na cabeceira da ponte.
Ônibus:
Passam nas principais vias.
Moto:
Pessoas andam de moto na passarela, o que gera conflitos pois torna a passarela frágil.
Maneira correta de andar de moto: empurrá-la ao seu lado.
Além de acesso, há brincadeiras na passarela, vendas com carrinho, conversas.
Além do mais, varandas dão prosseguimento a passarelas.
Delimitação
Relação casa x lote x passarela x moradores
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Áreas sem dono, as pessoas construíam e demarcavam o lote ou a casa do tamanho que queriam
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Limites relativamente delimitados: ao menos a largura é demarcada
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Limites delimitados: o lote da casa é demarcado
Negociações:
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Boca a boca: mediante uma conversa mudam o tamanho do lote ou o subdividem.
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Contrato: na compra e venda pode haver um contrato com dimensão do lote.
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Familiar: um lote, várias casas de familiares
Conflitos:
Relação espaço público x espaço privado
Dimensão do contrato distinto do real
Vizinhos que brigam por um terreno maior
Autoconstruir
Ações na/com a passarela
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Construir
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Manter (ex: Colocar tábuas em cima das outras; Pregar estrutura; Reorganizar tábuas)
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Proibir andar de moto
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Diminuir velocidade de motos
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Refazer
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Desfazer
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Ampliar
Construída pela prefeitura
Foram construídas 19 passarelas mediante emenda parlamentar na ressaca do Congós
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Projeto decidido de forma heterônoma.
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Teve ausência de informações mais precisas aos moradores durante a etapa construtiva.
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As passarelas já finalizadas melhoraram a acessibilidade e mobilidade dos moradores.
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A prática provinda da emenda foi uma ação pontual de melhorias desarticuladas que pouco levam para discussões maiores sobre as ocupações com as ressacas da cidade.
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Entre a prefeitura e moradores existe pequena parceria de repasse de conhecimento, pois alguns moradores são contratados para construir a passarela, mas o conhecimento restringe-se à técnica na etapa de construção, não na tomada de decisões projetuais. Portanto, o Poder Público poderia reconhecer de maneira mais efetiva os conhecimentos dos moradores.